Visita a Palmela



No passado dia 1 de Maio fomos conhecer o Sr. Noémio à sua quinta em Palmela. Decidimos ir de manhã, de comboio, e a nossa professora foi connosco.

Quando finalmente chegamos, conhecemos o Sr. Noémio e a sua mulher.

O objectivo desta visita era não só conhecê-lo, como também combinar com o Sr. Noémio como se iria passar a palestra que estamos a organizar (as horas, o material necessário… etc ), e na qual ele será o orador.

Aproveitamos estar na sua quinta, para que ele nos mostrasse algumas espécies que possui.

Após esta visita fomos almoçar todos juntos e continuamos a falar sobre a organização da futura palestra, sobre histórias de vida do Sr. Noémio relacionadas com os anfíbios, e claro, sobre os anfíbios e a sua importância para a Biodiversidade.



Foi, por isso, uma visita muito enriquecedora para nós, uma vez que ficamos a conhecer novas espécies e tivemos a oportunidade de aprender com o Sr. Noémio imensas coisas sobre os anfíbios.

Sr Noémio de Sousa

Mais uma novidade no nosso projecto!

Graças ao nosso colaborador João Nunes do Aquário Vasco da Gama, soubemos da existência de um especialista em anfíbios, conhecido mundialmente. Este especialista é o senhor Noémio de Sousa, que se disponibilizou altruistamente a dar uma palestra na nossa escola acerca da biodiversidade, mais especificamente acerca dos anfíbios e da sua importância.

O senhor Noémio de Sousa,é uma pessoa extremamente entendida acerca dos anfíbios e, por isso, é chamado para este tipo de conferências no intuito de partilhar toda a sua sabedoria.

É de notar que esta sabedoria é fruto de anos de experiência e não de anos de estudo, sendo que não é um biólogo licenciado, mas sim um experiente da vida, um respeitador e protector da Natureza.
Além de ter aceite dar uma palestra na nossa escola, o senhor Noémio disponibilizou-se para nos receber na sua casa em Palmela, para o conhecer pessoalmente e também para que possamos visitar a sua quinta pois tem várias espécies de anfíbios, onde recriou o habitat natural de cada um deles.
Iremos assim no próximo dia 1 de Maio conhecê-lo, fazer uma reportagem e tirar imensas fotografias para partilhar com os visitantes deste blog todas as surpresas e maravilhas dos anfíbios e da Natureza.

Esperamos que gostem de acompanhar, por via deste blog , este nosso projecto.

Até à próxima entrada.
Atenciosamente…
" A Bicheza "

O que estamos a fazer?

O nosso projecto final consiste na montagem de um terrário.
Montar um terrário não é tão fácil como parece, estivemos perante vários problemas. Primeiro, não sabíamos que espécies poderiam ser colocadas no terrário. Quando finalmente encontramos uma espécie portuguesa adequada, não pudemos escolhê-la, uma vez que era necessário possuir uma licença especial para guardar em cativeiro espécies em vias de extinção (mesmo que seja para posterior reintrodução no seu habitat natural). Enfim, perdemos algum tempo com este problema: "Afinal, qual será a espécie adequada ao nosso terrário?"
Entretanto, o nosso colaborador do Aquário Vasco da Gama, João Nunes, deu-nos uma ajuda e falou-nos da rã-de-barriga-vermelha. Esta é uma espécie da Índia e era adequada pois está em vias de extinção pelas mesmas razões que as rãs de Sintra. Ficou assim decidida a nossa espécie!
Neste momento, estamos a resolver alguns pormenores pendentes, como a necessidade de tornar o terrário mais auto-suficiente e a sua localização na escola.
O terrário por si só não chega para que as pessoas percebam a importância da Biodiversidade, bem como a importância dos anfíbios, essas "bichezas" tão menosprezadas pelos humanos.
Por isso, para revelar toda a sua importância, decidimos fazer posters e criar uma exposição que se realizará no próximo dia 23 de Abril, na nossa escola.
O planeta é um sistema em equilíbrio e este não pode ser perdido. É por isso que precisamos de perceber a importância que todas as espécies têm neste equilíbrio e que os anfíbios ajudam tanto para a sua manutenção e que não podem ser desprezados.

A nossa espécie.

A espécie que escolhemos para introduzir no terrário foi a rã-de-barriga-vermelha. Uma vez que não nos foi possível colocar uma espécie portuguesa, devido à licença que seria precisa e que não conseguimos obter (e da multa que teríamos de pagar se não apresentássemos a mesma), tivémos de optar por uma estrangeira, mais específicamente, asiática.

Espécie: Bombina orientalis

Família: Discoglossidae

Comprimento máximo: 10 cm. A fêmea é menor que o macho.

Distribuição geográfica: Ásia.

Aspecto: A zona dorsal é verde vivo e a barriga é vermelha. Tem manchas negras no corpo, cortando a vivacidade das cores. As manchas podem tornar-se riscas na zona da barriga. As secreções da sua pele podem ser fatais para outras espécies de anfíbios. O macho tem o dorso fortemente verrugoso, principalmente na época de reprodução.

Onde vive: Vive nas proximidades de águas estagnadas ricas em vegetação, como os arrozais.

Comportamento: É uma espécie diurna que, sendo natural de climas temperados ou frios, hiberna sob pedras, troncos de árvores, tocas abandonadas ou sob turfa. Emerge da hibernação em Março/Abril, para dar início à reprodução.

Alimentação: Insectos, larvas, minhocas e peixinhos vivos.

Terrário: Deve ter uma parte de solo e outra parte com água rasa. Deve estar decorado com plantas aquáticas flutuantes, como a lentilha d'água. A parte do solo pode ser apenas umas rochas ou troncos, com musgo. Esta espécie acostuma-se bem ao terrário, desde que este esteja bem elaborado.


Os nossos objectivos.



1. Promover o conceito de desenvolvimento sustentável.

2. Valorizar o património biológico da região de Sintra.

3. Promover o comportamento cívico face à Natureza.

4. Conhecer acções eficazes para a preservação de anfíbios.

5. Reflectir e desenvolver atitudes críticas, conducentes a tomadas de decisão fundamentadas, sobre problemas ambientais causados pela actividade humana.

Biodiversidade.




Biodiversidade é o termo usado para descrever a variedade de vida na Terra. Inclui todas as plantas e animais, bem como os microrganismos, como bactérias e vírus.


As nossas vidas estão entrelaçadas com a Natureza. Usamos plantas e animais para produzir os nossos alimentos, bebidas, roupas, materiais de construção, combustível e medicamentos. Os sistemas vivos também fornecem os serviços que nós tomamos como concedidos, tais como ar puro, água fresca, solo fértil, desagregação de resíduos naturais, a polinização das plantas e regulação do clima. A Biodiversidade está à nossa volta e enriquece o nosso modo de vida.



Biodiversidade é vida, a nossa vida é Biodiversidade e a Biodiversidade SOMOS NÓS!


Pensar globalmente, agir localmente.

Somos alunas da Escola Secundária de Santa Maria (Sintra) e estamos a desenvolver um trabalho no âmbito da disciplina de Área de Projecto.

Como todos sabem, estamos perante grandes problemas ambientais, o degelo dos polos, o aquecimento global devido, principalmente, à acção humana. É verdade, nós somos os grandes causadores dos nossos próprios problemas, mas o pior é que não estamos a prejudicar-nos unicamente a nós, afectamos também a fauna e a flora e até o próprio equilíbrio do planeta.

A Biodiversidade está a ser afectada pelas nossas acções inconscientes e irresponsáveis. Sendo este o "Ano Internacional da Biodiversidade", achamos por bem dar a entender a sua importância. Não pretendemos unicamente informar, mas também agir!

Para quê saber, se não agirmos em conformidade com o que sabemos?

Para isso decidimos agir na nossa escola, construindo um terrário auto-suficiente com espécies em vias de extinção autóctones da região de Sintra.


Ambas sabemos que não conseguimos mudar o mundo, mas podemos sempre fazer o que pudermos para tornar o nosso planeta melhor.

Agir localmente, ao pensar globalmente...